Sistemas de distribuição de refeições em hospitais.
TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE REFEIÇÕES EM AMBIENTES HOSPITALARES
Nos dias de hoje é consensual que a alimentação assume uma importância primordial na qualidade de vida e na saúde dos seres humanos. Em ambiente hospitalar a alimentação tem uma importância acrescida uma vez que impacta diretamente no bem-estar dos doentes, influenciando na sua recuperação e na redução do tempo de internamento.
Contudo, preparar e distribuir alimentação em meio hospitalar é um processo complexo que envolve várias vertentes e diferentes tipos de processamento, produção e distribuição dos alimentos até ao momento que cheguem aos consumidores.
A nível nacional muitas unidades hospitalares ainda operam com sistemas desadequados, quase ao nível doméstico, com processos de produção e de distribuição que remontam há muitos anos atrás. Ao nível dos equipamentos, muitos encontram-se envelhecidos, deteriorados e em “fim-de-vida”, o que faz aumentar os custos de manutenção, tornando-os muitas vezes incomportáveis.
Dispor de ferramentas adequadas e de qualidade, constitui uma mais-valia de incontornável importância para a rentabilização de todos os recursos envolvidos e para o sucesso dos processos e operações. Nesse sentido, ninguém depende tanto de equipamentos eficientes e de qualidade, quanto quem atua com alimentação hospitalar.
Felizmente o desenvolvimento tecnológico ao nível de equipamentos para a preparação e distribuição alimentar não para de evoluir. Atualmente a Fimpex disponibiliza uma vasta gama de soluções que proporcionam processos mais sustentáveis e uma melhoria na utilização dos recursos, desde os energéticos até aos humanos, além de tornar o produto final muito superior em termos de apresentação, propriedades organoléticas e nutricionais.
A ESCOLHA DO SISTEMA.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO SEQUENCIAL A QUENTE “COOK-SERVE”.
Neste sistema, promove-se a continuidade e a manutenção das temperaturas dos alimentos desde a confeção até ao momento de serviço. Nesse sentido, o referencial de boas práticas sugere que os alimentos se mantenham sempre quentes, a temperaturas entre os 65ºC e os 80ºC, e os refrigerados abaixo dos 8ºC.
As soluções ao nível dos equipamentos de empratamento, transporte e manutenção de temperatura são vários, e com mais ou menos complexidade tecnológica, tais como:
Contentores e carros térmicos.
Normalmente construídos em polietileno ou aço inoxidável com isolamento interno à base de poliuretano injetado,
Disponíveis em vários formatos e diferentes capacidades. A utilização de carros e contentores térmicos representa uma solução eficaz e económica de distribuição de alimentos e bebidas à distância. Os modelos de maior qualidade incorporam elementos de aquecimento e refrigeração permitindo assim assegurar a manutenção correta da temperatura por períodos mais longos, que podem ir até 12 horas.
Modelo : X100150

Tabuleiros e louças térmicas.
Normalmente são construídos em polietileno com isolamento interno de alta eficiência. Disponíveis em diferentes cores, de fácil utilização e distribuição.
Estas soluções apresentam algumas limitações, uma vez que operam à temperatura ambiente e não recebem qualquer aquecimento suplementar. É apenas recomendado para a distribuição de um número reduzido de refeições e num período máximo de 30 minutos, após o empratamento.
Modelo: 9141485
Carros termo-refrigerados com uma secção quente e outra refrigerada.
Normalmente são construídos em aço inoxidável ou outras ligas.
Neste caso, as refeições são transportadas e distribuídas empratadas em carros térmicos com duas secções que permitem a entrada de tabuleiros para a secção quente e refrigerada em simultâneo.
A manutenção das temperaturas é assegurada por diferentes tipos de tecnologia: aquecimento por indução magnética, placas de peltier, refrigeração por azoto e a mais comum, por convecção térmica, com recurso a resistências elétricas e elementos de refrigeração convencionais.
Nestes carros a temperatura de funcionamento varia entre os 2ºC e 6ºC na secção refrigerada e entre os 80ºC e 100ºC na secção quente.
Estas tecnologias apresentam inúmeras vantagens, para além de assegurarem a manutenção correta das temperaturas dos alimentos em todo o processo de transporte e distribuição, permitem ainda incrementar a temperatura dos mesmos.
Tradicionalmente por razões económicas, nos mercados do sul da Europa os carros com aquecimento e refrigeração por convecção térmica são a tecnologia mais utilizada, sendo que os outros sistemas são em geral são mais dispendiosos, devido à necessidade de utilização de bases individuais, tabuleiros e louças específicas para aquecimento por indução.
Todos estes carros representam sem dúvida uma solução versátil que atende aos critérios da qualidade requeridos em ambientes hospitalares.
Modelo: MTCT24S
Carros de transporte e distribuição de refeições multi-porções.
Neste caso as refeições são transportadas e distribuídas em carros térmicos, com recurso à mesma tecnologia dos carros anteriores, variando apenas no tipo de distribuição, que neste caso é vocacionado para refeições coletivas como por exemplo eventos sociais ou serviços de alimentação personalizada.
Modelo: Carro multi-porções

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO SEQUENCIAL DIFERIDA OU “COOK-CHILL”.
Neste sistema, promove-se uma descontinuidade entre o momento da confeção e o momento de distribuição ou consumo dos alimentos, recorrendo-se à técnica de arrefecimento rápido para interromper o processo e desse modo permitir que os alimentos sejam conservados por vários dias a temperaturas de refrigeração. Com este sistema é possível gerir os processos de uma forma muito mais fácil e racional os que num sistema tradicional tipo Cook-Serve. Este é normalmente o sistema adotado por unidades de produção centralizadas, na qual uma cozinha central fornece refeições a várias unidades.
O referencial de boas práticas sugere um período de pré-arrefecimento e arrefecimento de 30 minutos, seguido de um arrefecimento de 90 minutos, para em seguida levar os alimentos de 70ºC até à temperatura aproximada de 3ºC. Deste modo os alimentos podem ser armazenados a temperaturas compreendidas entre 0ºC e os 3ºC, por um período de máximo de 5 dias.
As tecnologias de manipulação, manutenção das temperaturas e transporte dos alimentos no sistema “Cook Chill” são diferentes das utilizadas no sistema “Cook-Serve”. Engloba equipamentos específicos de refrigeração, como abatedores de temperatura e câmaras refrigeradas. O empratamento é efetuado em salas climatizadas à temperatura de 12ºC. O transporte é efetuado em carros térmicos, temperatura abaixo dos 6ºC, e a distribuição e regeneração é assegurada por equipamentos específicos:
Carros de regeneração com duplo sistema de refrigeração.
Normalmente são construídos em aço inoxidável ou outras ligas.
Aqui as refeições devem ser previamente refrigeradas e armazenadas frias, até poucos momentos antes da distribuição das refeições. Estes carros incorporam tecnologia que permite efetuar a regeneração (reaquecimento) dos alimentos refrigerados. À semelhança dos carros termo-refrigerados, com refrigeração simples, este tipo de carro recorre à mesma tecnologia de convecção térmica para a regeneração, manutenção ou incremento de temperatura nos alimentos quentes.
Modelo: MTCT30D

Estações Térmicas ou Docking Stations.
Com funções similares à dos carros termo-refrigerados, com tecnologia de refrigeração e regeneração, distinguem-se pela desassociação da componente técnica, necessária para a manutenção das temperaturas, da componente de transporte dos alimentos.
Os carros térmicos que transportam os alimentos são neutros e uma vez acoplados à estação permite preservar os alimentos frescos e incrementar a temperatura.
Este sistema tem algumas vantagens face aos carros termo-refrigerados, desde logo porque são mais leves e fáceis de manobrar.
Modelo: MTD24D

Como facilmente se depreende, na distribuição de alimentos em ambiente hospitalar não existem soluções do tipo “one size fits all”. Um dos critérios importantes a considerar na hora de eleger um sistema de distribuição de alimentos é a sua integração com as circunstâncias existentes, outro e não menos importante, prende-se com a gestão das espectativas.
É neste âmbito que a Fimpex se torna um parceiro ideal para prestar apoio de forma a encontrar a solução mais adequada às necessidades.
Por último, e em caso de dúvida, tal como acontece com qualquer equipamento de uso profissional, deverá aconselhar-se com um profissional qualificado, podendo para isso entrar em contato com a FIMPEX., Lda, por email: [email protected], por telefone: 220 991488, que encontrará sempre um profissional pronto para ajudar.